Estava afundado, naquela profundidade que os raios de sol ainda conseguem conquistar, há custa da sua dispersão, que tem tanto de aleatória como de enigmática como de premonitória.
E quando emergi, para respirar o sal da brisa marinha, fui acarinhado por uma gaivota que em silencio me reconheceu, em silencio me protegeu, em silencio me revelou e desvendou, com um breve olhar de soslaio e um morno afago de asa.
“…e então tu olhaste/ depois sorriste/ abriste a janela e voaste..”
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